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007 - O Grão-Duque

  Capítulo 7!

  O golpe pode ter funcionado no Raphael, mas seus irm?os n?o têm o mesmo nível de amor que seu pai, s?o maldosos, sempre à espreita de uma oportunidade de atacar sua irmanzinha menor.

  Relutante, Alice cede e come?a a contar os eventos que aconteceram dentro da caverna e como ela foi emboscada.

  “Eu queria ter um pouco de a??o, e tentar nivelar um pouco mais antes de ir a academia desde que cheguei novamente ao segundo reino, por isso fui à guilda de mercenários e me juntei a uma equipe de baixo nível para me ajudar e fornecer suporte” Alice come?a.

  A comida chega, enormes pratos com enormes fatias de carnes e verduras, Tudo aqui é muito grande! Que tipo de carne é essa? Roberto colocou os pratos no centro da mesa e o pessoal come?a a se servir e comer enquanto Alice continua sua história.

  "Uma equipe se ofereceu para o trabalho, todos eles estavam no segundo reino com o nível global em torno de 20, o mais alto é era um cara com uma lan?a, nem lembro o nome dele mais-” "Thomas" eu interrompi, recebendo olhares dos quatro.

  Melhor ficar quieta.

  “Isso, Thomas e o resto de sua equipe me traíram quando chegamos ao sal?o do cavaleiro, eles se viraram contra mim e come?aram a me atacar, me pressionando entre o guardi?o cavaleiro e uma porta que eu n?o sabia onde levava", Alice continua.

  "Como n?o tinha como voltar mais para a superfície por causa que a entrada estava bloqueada pelo grupo traidor, fui para outra porta que dava para algum lugar mais fundo na caverna, depois de colocar o cavaleiro e a equipe de Thomas um contra o outro, corri e corri, só parei quando descobri que eles n?o me seguiram.”

  "Estava apavorada, n?o tinha uma habilidade de classe com um ataque forte, o que eu agradeci, pois sem minha habilidade de cura, teria morrido pelos ferimentos ou falta de sangue.” Alice faz uma pausa para colocar comida em seu prato, corta um peda?o de carne com algum tipo de vegetal, engolindo-os, ela continua.

  “E agora come?a a parte estranha” gesticulando para mim, fazendo o resto da família voltar seu interesse para mim, as m?os de Raphael est?o fechadas com tanta for?a que exalam o cheiro de sangue, fazendo Roberto tirar um len?o e come?a a limpá-las, mesmo assim ele nunca interrompeu Alice.

  “Como sabia que n?o poderia voltar, fui mais fundo e acabei encontrando uma sala, com runas de ilumina??o nas paredes e um altar no centro com um corpo em cima. No come?o eu pensei que era um pessoa morta ou um tipo semelhante ao cavaleiro que ia me atacar logo em seguida, mas a avaliei e descobrir que estava no nível 5, fiquei um pouco surpresa que alguém nesse nível chegou t?o longe na caverna”

  “Seguindo os conselhos do papai do que fazer quando está em uma situa??o incerta, joguei uma pedra no corpo-” “Puft!” Arthur e Rafaela engasgam com aparentemente apenas oxigênio, Alice continua, ignorando os dois “Continuando, depois de acordar-lá, foi a partir daí que nos conhecemos, Ariel n?o sabia onde estava e como ela veio parar ali, e parece que Ariel tinha um corpo humano antes disso.”

  “Espera, tá me dizendo que você encontrou essa sua ‘amiga’ em Kunlun La no nível 5 e agora ela está no nível 12?, n?o faz nem quatro dias que você partiu!”, Rafaela grita, o que faz todos se concentrarem em mim e se perguntarem como algo assim aconteceu.

  "Calma, já chego lá, depois de conversar um pouco com Ariel, cheguei a uma decis?o que n?o poderia escapar sozinha, depois de avaliar Ariel, descobrir que ela tem ótimos tra?os dos quais permanecer?o em segredo, sei que é difícil de acreditar nisso, mas Ariel tem capacidade de lutar contra criatura com o dobro do seu nível, gra?as as suas garras e presas, ela consegue vencer um zumbi guerreiro sem estar usando uma armadura ou alguma arma”

  "Isso é realmente impressionante” O Gr?o-Duque Raphael elogia.

  “Nas partes mais profundas da caverna, ajudei Ariel a nivelar do nível 1 ao 5, dos 5 ao 10, Ariel praticamente nivelou sozinha lutando contra hordas de bloodhounds e pestes da caverna, só recebendo ferimentos graves quando encontrou o zumbi batedor" Alice me elogia que se estivesse contando algo impressionante.

  “Depois da luta com o zumbi batedor, Ariel me ajudou a derrotar o (cavaleiro guardi?o do trono), mal conseguimos, o cavaleiro me arremessou como se eu n?o fosse nada, só Ariel podia bater de frente com ele com seu tamanho ridículo, e eu só entrava na luta quando via uma oportunidade.

  “Depois de o derrotamos a um custo significativo, recuperamos nossa energia depois de uma soneca. No momento em que saímos da masmorra, encontramos o Thomas e sua equipe me esperando no lado de fora da masmorra. Lutamos e ganhamos, bem… Ariel lutou, eu só corri de Thomas e me curava quando ele me feria, Thomas veio atrás de mim e o escudeiro e a maga foram pra Ariel, ela os destro?ou e durante essa batalha ganhou essa marca de queimadura no rosto." disse Alice apontando para o meu lado direito do rosto.

  “O que aconteceu com Thomas?" Arthur pergunta, sua voz fria.

  "Quando Ariel terminou aqueles dois, ela foi para Thomas e o matou” Alice responde enquanto coloca outro peda?o de comida na boca.

  “E mais uma coisa" diz Alice recebendo aten??o.

  "Eu n?o queria ser traída novamente, mesmo com a baixa possibilidade, tive que fazer um pacto de sangue com Ariel.” disse Alice.

  Isso tira a respira??o de todos, colocando seus olhares em mim, tentando baixar a tens?o na mesa.

  “Que tipo de pacto você fez, minha filha?” Raphael pergunta me olhando nos olhos.

  “O de [irm?os de juramento]” Alice responde apreciando sua comida com calma.

  A resposta faz todos suspirarem, eles temiam o pior, quando sinto um leve movimento em minhas penas, vejo o mordomo, Roberto, atrás de mim. Eu nem o notei se aproximando.

  “HAHAHAHAH!”, Raphael solta uma risada estrondosa, que faz os pratos na mesa tremerem.

  "Ent?o ganhamos um novo membro da família!” Ele exclama e se levanta em toda sua altura de 3,5 metros, agora que eu tive uma precis?o melhor em medir sua altura aparente. Ele se curva para mim, nivelando nossas alturas.

  “Tenho que me desculpar em rela??o a você, senhorita Ariel, pensei que você tinha se aproximado da minha filha com o intuito de se aproveitar dela como muitos tentaram antes, jamais teria imaginado que você teria salvo a vida dela, eu me desculpo profundamente” ele diz ainda curvado e espera minha resposta.

  Fico surpresa com tal declara??o, depois de um momento de silêncio eu falo.

  "Levante sua cabe?a, Gr?o-Duque, é normal para um pai levar a prote??o de sua pequena filha a sério” Alice chuta meu lado, quase me fazendo cair da banqueta.

  "Você só tem tamanho! Tímida como um pintinho! Aposto que te derrubo em um duelo!”, Alice protesta em rela??o à palavra ‘pequena’, o que arranca risadas de todos os presentes, me sentando na banqueta novamente, vejo o pai de Alice com um olhar feliz, o que me faz sorrir.

  “Veremos quando eu chegar ao segundo reino” , eu afirmo pra ela.

  "Agora vamos comer, nem toquei na minha comida ainda", disse Raphael voltando a se sentar e comer.

  “Ah, antes que eu me esque?a, Rafaela, você n?o tem nada a dizer a Ariel?" Raphael a pressiona.

  Rafaela para o peda?o de carne a meio centímetro da boca e olha entre mim e Raphael, se levantando, ela me dá um olhar complexo.

  "Eu compartilhava a mesma opini?o de meu pai, senhorita Ariel, me desculpar por duvidar de você" Rafaela diz abaixando a cabe?a.

  “Tudo bem, n?o se preocupe com isso” eu disse com um gesto, n?o me importando no que os outros pensam de mim.

  isso é estranho pra caralho.

  Passamos o resto do jantar comendo e trocando frases uns com os outros, acho que nunca comi tanto comida na minha vida, muito mais do que na caverna, e ainda nem mesmo perto do que Raphael comeu. quando estávamos prestes a sair, o Duque chamou Alice.

  "Querida, depois me encontre no meu escritório, ah, e traga Ariel junto", diz ele.

  "Pode ser agora ? N?o temos nada para fazer agora." Responde Alice.

  "Ent?o me sigam", diz Raphael passando por nós e come?a a caminhar pelo enorme corredor, subindo vários andares de escada, passamos por mais alguns corredores, chegamos a uma porta com quatro metros de altura que o duque pode ter alguns problemas para entrar no futuro, entrando em um quarto com várias mesas ocupadas de o que presumo serem arquivos ou relatórios.

  O Duque Raphael se sentando atrás da mesa central com vista para o resto da cidade, gesticulando para nos sentarmos nas duas cadeiras à sua frente, nós fazemos, embora um pouco atrapalhado, já que s?o bem altas.

  This story has been stolen from Royal Road. If you read it on Amazon, please report it

  "Bem, vou ir direto ao assunto, Alice, a academia vai abrir em breve, você vai entrar na sala de nobres especiais, onde a futura elite nobre do nosso país estará sendo ensinada."

  "Sobre isso…tenho uma sugest?o."

  "Colocar Ariel na mesma classe é quase impossível" disse Raphael já sabendo o que sua filha pensava, ele estava ciente que Alice iria precisar de aliados lá dentro.

  "Por que ?" Alice protesta.

  "Regras, Ariel precisa está no nível cinquenta no mínimo e ser a herdeira de uma casa nobre com terras"

  "N?o tem como contornar essas regras ?"

  "Até tem, você precisa provar que Ariel tem algo que ninguém tem, e que vale o que investir tempo e dinheiro nela, e n?o apenas isso, precisa ser algo que n?o ameace seus colegas próximos" diz Raphael pensativamente.

  O que na verdade é apenas uma estratégia de Raphael conseguir informa??es sobre Ariel, sua filha n?o iria trazer alguém sem utilidade para casa, Raphael quer saber o que Ariel tem de especial, ele sabe que tem algo especial na garota de asas e rabo de… lagarto?, mas Raphael n?o sabe tudo ainda..

  Raphael n?o estava mentindo, esse seria o caso para qual uma pessoa especial seria submetida na classe noble especial como uma Espécie de Tier III ou Tier IV , Raphael poderia facilmente colocar Ariel dentro de uma classe nobre sem problemas, apenas com a desculpa de que Ariel é apenas um servo para cuidar de sua filha amada, ou qualquer outra desculpa aleatória.

  Mas n?o dentro da classe nobre especial. Apenas a futura elite do país pode entrar lá

  Os Nihara s?o geralmente Neutros, só intervindo quando a realeza ou a nobreza está fazendo algo que n?o deve, ou quando ultrapassam a linha amarela.

  Raphael Nihara queria saber mais sobre essa garota de quem ninguém sabia de nada, e ele estava jogando com sua filha nesse sentido, ele também n?o sabe se a história que ela contou é verdade, e se for realmente mentira, ele jamais encontraria testemunhas, afinal, os mortos n?o falam.

  "Ent?o vai ser moleza." Diz Alice pulando de euforia.

  "A escola come?a em três semanas, Ariel n?o vai conseguir chegar a cinquenta a tempo. O nivelamento diminui quando mais alto vai."

  "Claro que ela vai, Ariel é uma aberra??o quando se trata de nivelar. Além disso, ela é uma atrasada" Alice diz.

  Atrasada?

  "Isso apenas complica mais as coisas, por que a escola a aceitaria ? Se for porque ela tem asas, um rabo escamado e é uma vampira de alto escal?o? Isso n?o é o suficiente" rebate Raphael. O que é mentira, ele e sua filha sabem disso.

  "Posso contar?" Alice me pergunta.

  "Pode" respondi, n?o quero me separar de Alice ainda, se tiver que fazer esse pequeno sacrifício, que fa?a.

  "Pai, Ariel n?o vem de uma espécie comum ou rara como os vampiros, mas de uma espécie de Tier VII !." As palavras de Alice fazendo os olhos de Raphael se abrirem um pouco mais.

  "Como posso acreditar nisso?" Raphael perguntou estreitando os olhos.

  "Ela está no nível global 12, n?o é?"

  "Sim?" Raphael n?o sabe onde sua filha quer chegar.

  "Ariel consegue matar algo com o dobro do seu nível, n?o porque ela é um pouco maior ou porque tem garras, Ariel tem enormes vantagens…

  Ela para, me olhando, dessa vez com nervosismo, apenas dou um encolhida de ombros.

  “Ela é Tier (VII), ela tem mais de 100 de Constitui??o, no nível 12, n?o existe ninguém no mundo capaz de bater de frente com ela!, bem… quase ninguém." Disse Alice.

  "Quantos pontos tem nas outras estatísticas ?" Ele me pergunta virando o rosto.

  "Geralmente eu coloco meus pontos apenas em constitui??o quem tem 124, 33 em Resistência, Sentidos, Aura, Sabedoria e vitalidade, o resto está tudo em 7" respondi confiante.

  Eu posso me gabar, afinal, sou claramente superior como espécie.

  “Qual o nível pessoal ?” ele me pergunta.

  “13” eu respondo mais rápido que o normal.

  Ele solta um suspiro e come?a a massagear a testa, pega um peda?o de papel e come?a a escrever, Alice e eu ficamos em silêncio enquanto isso, ele termina e olha para nós.

  "Esse é um grande assunto e terei que falar com o rei sobre isso, apenas uma espécie de Tier V é um caso inédito no reino, soube que tem alguns dentro dos impérios e reinos distantes, mas nunca em Rihal. Agora… um Tier VII é algo realmente sério." Raphael enfatiza com severidade.

  Uma respira??o depois, “Uma espécie tier VII é algo que pode entrar pra história, a última vez que algo assim apareceu foi… antes da vingan?a de Zakros, O Senhor dos Raios”

  "Se eu receber a aprova??o do rei, colocarei você duas na mesma classe, mas antes, vou ver por mim mesma se suas palavras s?o verdadeiras ou n?o” disse ele estreitando os olhos para mim.

  Entendo que Raphael ainda está desconfiado do quanto é verdade, embora me mostrar isso abertamente me incomode um pouco. Como ousa..

  “Como você planeja fazer isso exatamente?, vai testá-la ?" Alice pergunta com relutancia, fazendo parecer que seu pai n?o é uma pessoa que se pode medir por padr?es normais.

  “Vou levá-la para o norte, para o além das grandes planícies, perto da Grande Fortaleza de Pawarth.”

  "Está louco ?, mesmo com… espera, esse é um bom método.” diz Alice com um sorriso, embora ele mude para outra coisa quando olha para mim, ela olha pra mim com…

  Pena? Simpatia? n?o entendi ao certo.

  "Se você é t?o boa quanto minha filha diz, deve sofrer um pouco, mas vai sobreviver sem problemas, no pior dos casos, irei intervir e caso n?o consiga nivelar até 50 em três semanas… bem, n?o preciso dizer o resto.” Raphael avisa.

  “Ariel pode morar nessa casa por enquanto, Roberto já preparou um quarto para ela dormir essa noite, n?o que vá usar, sairemos antes do amanhecer, esteja pronta,” ele diz olhando para mim.

  “Obrigado pela chance, Duque Raphael" agrade?o. se for para ficar com minha irm?, n?o vejo problema

  "Podem sair, enquanto isso vou para o palácio" ele diz isso e nós dois saímos.

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  Vendo as duas garotas saírem, n?o posso deixar de soltar um suspiro, n?o deixei de notar porque Alice quer tanto Ariel e ela na mesma sala, ter um aliado confiável em um ambiente desconhecido é bom, ainda mais uma espécie única! Minha filhinha encontrou uma mina de ouro em forma de Ariel, n?o deixei de notar que Ariel é muito mais pesada que Alice, na verdade, ela é mais pesada que eu por uma boa margem.

  Vestindo meu uniforme oficial, minhas medalhas, colocando uma das minhas espadas na bainha da minha cintura. Foram tantas que usei durante minha vida, faz tanto tempo desde a primeira….

  ……..

  Sempre admirei o palácio real, embora passar tantas vezes me cause um pouco de enjoo, cada homem, serva, guarda, soldado, me observa quando eu saio da carruagem, eles sabem que posso ouvir quando cochicham um com outro e mesmo assim o fazem, n?o me importo, vivi de acordo com minhas próprias regras, minha reputa??o é impecável e minha casa é t?o poderosa quanto muitas casas nobres juntas, ostentando a maior for?a militar do reino.

  Passando pelos postos de controle, digo ao guarda que quero uma audiência de caso especial com o rei, vendo o guarda saindo com pressa, enquanto isso espero em frente a camara real onde s?o decididos as dire??es que o reino deve seguir, a qualquer momento pode sair uma declara??o de guerra a um de nossos vizinhos ou outra coisa t?o relevante quando isso. Vendo o guarda voltando.

  “Sua Majestade o chama, Gr?o-duque” diz o mesmo guarda com quem falei mais cedo.

  Ele me acompanha até os aposentos reais, onde a família real vive, o lugar todo é um esbanjamento total de dinheiro, espa?o precioso dentro das grandes muralhas que poderiam ser melhor utilizados do que servir de moradia para apenas 5 pessoas e 50 servos.

  O guarda no qual n?o sei o nome e nunca saberei pelo jeito, já que ele trabalha no palácio a décadas e nunca disse nada mais do que o necessário, me guia até a porta dos aposentos reais, abrindo a porta para mim, eu entro.

  Agora come?a a parte chata desse lugar. é enorme, e tenho que encontrar o rei onde quer que ele esteja, torcendo para n?o cruzar com aquela mulher. Queria tanto chamá-la de bruxa... Sei que muitos dos meus colegas pensam o mesmo dela. Alguém que chegou ao poder controlando o próprio marido. Se eu a vir, n?o vou pensar em mais nada além de correr como se minha vida dependesse disso. N?o quero ter nada a ver com aquela coisa.

  Era para os guardas já terem se livrado daquela bruxa a muito tempo.

  Indo em dire??o ao pátio, vejo que está vazio. agora a caminho do outro pátio, ele também n?o está lá, gra?as as minhas pernas grandes, consigo caminhar muito mais rápido que a maioria das pessoas, e gra?as ao Sol, ele está no terceiro pátio, vendo sua figura através dos arbustos, parece que está conversando com alguém, mas devido ao guarda-sol n?o sei quem poderia ser, outro vassalo talvez?

  Impossível, como se alguém realmente viesse aqui por vontade própria.

  Quando entro através da porta de arbusto bem mantidos e organizados, vejo a pessoa ou melhor, pessoas, o rei e suas duas filhas mais novas e, embora sejam gêmeas, s?o muito diferente uma da outra, parece até que o tempo em que todos nasceram foi cronometrado com o meu, sua filha mais velha, a princesa herdeira tem a mesma idade de arthur com 26 anos e suas duas gêmeas têm a mesma idade de Alice com 18 anos.

  Quando olho para a última figura n?o posso deixar de ficar cauteloso, por um momento eu pensei que era a princesa herdeira, mas n?o. Cada centímetro do meu corpo entra em alerta máximo, diminuindo a velocidade de meus passos e preparado para correr a qualquer momento, mantendo a distancia mais longa possível.

  "Sua majestade, vim aqui na necessidade de discutir um assunto de circunstancias um tanto especiais” eu disse em uma distancia bem considerável dos três.

  “Raf, meu amigo!, n?o há necessidade de tamanha distancia, venha, se aproxime.” Rawell pede.

  Me aproximando um pouco mais, olhando para a rainha e suas filhas, todos bonitos, a rainha de longe supera todos eles, mesmo eu, que já fui casado e tive filhos, me sinto atraído por sua beleza, o que me faz aumentar ainda mais minha guarda.

  “Estou bem dessa distancia, Rawell, podemos discutir um certo assunto em particular?”

  “Deixe-me te apresentar meus filhos mais novos ent?o antes de sairmos, desde que me casei você evita esse palácio como se fosse a torre de uma bruxa, bem n?o é só você que faz isso…” diz Howell arrancando algumas risadinhas dos seus filhos.

  é porque esse palácio é a torre de uma bruxa, aquela que está te escravizando, e esse seu maldito síndrome de stockholm n?o nos deixa livrá-la de você!

  Apontando para suas filhas, Rawell come?a a apresentá-las.

  "Eles fizeram 18 anos esse ano, o mesmo que sua filha, Alice, essa é minha filha Anastasia, e esse é meu filho, Haphel, dei esse nome a ele em homenagem a você, meu amigo, por todo seu apoio a mim, n?o só como rei, mas como amigo também.

  “Oh, sua majestade, me perdoe por minha falta de tato, nem mesmo percebi, n?o sabia desse fato, me desculpe por isso.”

  "Sauda??es, vossa gra?a, sou a princesa Anastasia" diz a figura bonita magra.

  "Sauda??es, vossa gra?a, sou o príncipe Haphel" disse-

  Príncipe?

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