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012 - intimidação.

  Capítulo 12!

  "Minhas desculpas condessa, mas você terá que ir até seu próximo oponente na sexta arena", o juiz acrescenta depois que me declarar vencedora.

  Dando um aceno de agradecimento, vou até a sexta arena, uma mulher com adagas e uma homem grande de espada curta e escudo redondo estavam lutando, observando a luta, aprendi várias coisas novas, o homem usou seu escudo para atordoar a mulher e n?o hesitava em esmurra-la com o peda?o de ferro e madeira, depois de esmurrar a pobre garota no rosto, sua espada curta foi exibida com maestria, girando a pequena lamina na m?o para atacar e bloquear, mas, mesmo com toda essa habilidade, a mulher o vence apunhalando na axila do homem, neutralizando seu bra?o com escudo, depois de alguns segundos, mais algumas apunhaladas aqui e ali, o sangramento reflete os efeitos no rosto pálido dele e ele se rende.

  Enquanto o homem era tratado por alunos com habilidades de cura, subo na arena para saudar minha próxima oponente, em vez de me saudar como um oponente, ela se curva.

  “Por que te curvas ?” perguntei a ela já que n?o sabia do que se tratava.

  "Como nós dois somos guerreiros nobres, pe?o desculpas a condessa.” ela me disse.

  “Por que?, n?o me ofendeste em nenhum momento” expliquei.

  “Por que terei que me render, estou sem recursos.” ela me explicou, por um momento achei que era uma desculpa por que ela n?o queria me enfrentar, mas pensando bem, faz sentido, quase ninguém é t?o durável quanto eu.

  Ela se rendeu em voz alta e a juíza dessa arena me declarou vendedora, quando pensei que teria que ir a outra arena, já tinha um homem esperando para entrar.

  Pensei que ninguém humano superaria o Bar?o Christopher, mas esse cara é ainda maior, pelo menos 3 metros com um machado de guerra t?o grande quanto ele.

  Meu próximo oponente parecia muito melhor do que a garota com adagas, um usuário de machado. Ele tomou sua posi??o e me saudou.

  "Condessa Ariel, sou o Bar?o Stuart da família Krifos. é uma honra poder lutar contra você."

  "Bar?o Stuart, você me concede muito prestígio. Eu digo o mesmo a você. é uma honra enfrentá-lo” digo.

  "A Condessa é nova na nobreza, n?o é?" ele perguntou, deixando de lado a etiqueta nobre.

  "Recebi o título ontem, ent?o sim, sou uma novata", respondi. Percebi que seus olhos se estreitaram ligeiramente.

  "Condessa, Bar?o, chega de conversa. Vocês n?o ter?o descanso até depois da quinta partida, ent?o podem come?ar a lutar", disse a juíza.

  A juíza era mais rígida do que eu imaginava, e sua aparência elegante me enganou completamente. Espero n?o tê-la como minha professora no futuro.

  Bar?o Stuart partiu para o ataque com seu enorme machado. Eu me preparei para bloquear seu golpe com minhas asas e bra?o direito, planejando revidar com as garras do bra?o esquerdo. Porém, algo inesperado aconteceu: minha asa e bra?o falharam em segurar o machado de guerra gigante, que bateu na minha lateral e quase me fez cair para o lado. Minhas penas foram cortadas e caíram no ch?o.

  Ficamos momentaneamente surpresos um com o outro. Ele quase me empurrou? Isso nunca tinha acontecido antes! Se n?o fosse pela minha manopla e penas, poderia ter perdido o bra?o, pensei, enquanto notava a surpresa refletida em seu rosto, o bar?o Studart também parecia surpreso.

  Sem perder tempo, o bar?o atacou novamente, dessa vez com um golpe ainda mais pesado, que me atingiu com mais for?a. Mais penas foram arrancadas pelo impacto. No próximo ataque, decidi dar um passo à frente e segurar firmemente seu machado com as duas m?os, resultando em uma disputa de for?a bruta, eu tentando manter seu machado parado e ele puxando-o de volta.

  O Bar?o se mostrou significativamente mais forte que eu, mesmo sendo menor. Vendo que ia perder o machado, dei uma cabe?ada nele, como Raphael me ensinou. O impacto amassou seu nariz e o sangue apareceu na hora.

  A luta se tornou intensa, quando o Bar?o sacou uma adaga das costas e apunhalou minha minha m?o, soltei antes que pudesse sofrer outro ferimento, o bar?o vem para minha garganta, me inclinando para trás, a adaga passa inofensivamente pelo ar.

  A ponta afiada do cabo do machado perfura minha barriga, com armadura e tudo. Merda, essa ferida n?o vai sarar t?o cedo.

  Antes que eu me recuperasse, o bar?o recua, ganhando distancia.. Enquanto ele recuava, agarrei sua perna com meu rabo e o puxei, fazendo-o cair com as costas no ch?o. Antes que pudesse se levantar, dei um soco no rosto seguido por mais. Aproveitando seu estado atordoado, tirei seu machado e o joguei fora. Subi em cima dele.

  Ele puxou sua adaga e me apunhalou, mas eu estava esperando. Segurei seu bra?o e o mordi no pulso, comecei puxar a carne para fora com tend?es e tudo. A bar?o grita e come?a a me socar no rosto, quando separei seu bra?o do antebra?o, ele grita ainda mais e segura seu toco jorrando sangue.

  Olhei para o rosto ensanguentado do bar?o, nariz quebrado, bochecha roxa e dentes faltando. Seu bra?o segurando a adaga ainda entre meus dentes.

  “Eu… Eu me rendo” ele diz enquanto cospe sangue.

  "A vencedora é a Condessa Ariel!" declarou a juíza.

  "Você pode descansar por 2 horas até a próxima partida” ela me informa e saio de cima do bar?o.

  Estou com um pouco de fome, acho que vou voltar para a cantina.

  Enquanto volto para a cantina, vejo muitos alunos que estavam assistindo nossa luta, alguns se distanciam conforme eu vou passando abrindo caminho entre eles, sei que sou alta e intimidante, posso vê alguns hesitando para algo, falar comigo talvez ? é só vim até mim, eu n?o me importo.

  "Condessa!" Uma voz familiar chega aos meus ouvidos, me fazendo parar e olhar para trás, vendo uma Sophia correndo até mim, Sophia é talvez umas das pessoas mais altas do primeiro ano, todos os outros s?o menores que ela por grande margem, exceto o Bar?o Stuart com quem acabei de lutar.

  “Sua Alteza imperial, o que posso fazer por você?,” perguntei em um tom seco, a express?o amigável de Sophia nem mesmo mudou.

  "Você está indo para o refeitório ? Se for, vamos juntas, estou morrendo de fome e necessito de um descanso” ela pega minha m?o e me puxa com esfor?o visível pro refeitório.

  Os alunos ao nosso redor abrem espa?o, passando pela porta e entrando no refeitório que agora está enchendo de gente, fomos direto para a fila do buffet.

  Quando nos sentamos com nossos pratos cheios de comida em uma mesa de dois lugares no segundo andar que dava pra ver a maior parte do refeitório, eu já tinha reparado nesse lugar antes, mas achei que era outra coisa e n?o uma parte que podíamos usar.

  Como cheguei aqui? eu n?o sou t?o mansa a ponto de alguém com quem tenho hostilidade me trazer aqui.

  Tem algo errado.

  “A condessa come muito, deve precisar para manter toda essa carne em movimento” Sophia comenta enquanto olha para meu enorme prato cheio de carne e poucos legumes e verduras e o prato dela que é apenas um quinto do meu.

  “é por causa de um dos meus tra?os raciais e Tier de espécie, sou mais pesada do que parece” digo.

  Tem algo muito errado aqui.

  "Percebi, a Condessa n?o teve educa??o nobre, n?o é?” ela me perguntou.

  "N?o tive tempo para aprender, recebi meu título menos de uma hora antes de iniciar a escola.” eu disse.

  Sophia pensa antes de perguntar.

  “Se posso perguntar… condessa, qual é a sua ra?a?, sei que é ofensivo isto que estou perguntando, mas minha curiosidade supera minha educa??o.” Sophia diz com os punhos apoiando seu rosto, me dando uma vis?o completa do seu vale.

  "Minha espécie n?o está catalogada ainda, pelo que parece sou o primeiro que foi descoberto, pelo menos no reino.”

  "Espécies novas surgem todos os anos, a sua é…. peculiar, compartilha até alguns tra?os comigo.”

  Dando uma olhada melhor em Sophia, realmente vejo o que ela tem de diferente dos outros e semelhante a mim, sua pele é branca igual a minha, ela também tem presas na boca, como as de um vampiro, suas presas de cima n?o s?o t?o grandes quanto as minhas, ela tem olhos vermelhos com fendas pretas que brilham levemente como os meus.

  Meus olhos s?o cinza e com uma cruz dourada no centro. muito diferentes dos dela

  “Sua alteza é algum tipo de vampiro?” perguntei, achei que ela era uma tipo de humana evoluída com cabelo branco e muita carne no peito.

  Sophia me dá um sorriso, mostrando um pouco mais dos seus dentes vampiricos.

  "Você sabe que espécie é meu pai?” ela me perguntou, apenas balancei a cabe?a, recebendo uma express?o incrédula em troca.

  "Meu pai é um vampiro e minha m?e é um meio-drag?o", ela diz.

  "Como meu pai tem um sangue mais puro de vampiro, nasci mais como vampiro do que como meio drag?o, herdei todos os tra?os da ra?a dos Vampiros Brancos do meu pai, embora eu n?o seja sangue puro como ele.”

  Obviamente que esse mundo teria drag?es, como posso ter esquecido a lei da fantasia.

  Mundo de fantasia = tem drag?o.

  "N?o pesquisei sobre espécies ainda, cheguei a pouco tempo em Rihal e estou me adaptando a socializa??o.” eu disse depois de terminar um quinto do meu prato, Sophia está hesitante com algo, acenando com a cabe?a para ela, ela come?a..

  "Condessa, podemos remover essa distancia entre nós ? Te chamar de condessa é estranho considerando que iremos morar juntas por 3 anos, prefiro te chamar de Ariel, é mais pessoal e confortavel" diz ela.

  Impress?o minha ou os olhos dela est?o mais brilhantes?

  Porque estou quase dizendo sim ?

  “N?o” disse com esfor?o.

  Sophia parece surpresa por um momento.

  “Por que?” ela me pergunta.

  "Você sabe o porquê e ainda pergunta?"

  “é por causa da viscondessa, n?o é?”

  “óbvio, você tentou mordê-la sem o consentimento dela” me levantei.

  “E ent?o? Ela provavelmente iria gostar se a condessa tivesse me deixado mordê-la, a condessa gostou tanto que fez uma bagun?a no banheiro” Disse a vampira.

  Estremeci visivelmente com a memória. Sophia sorri.

  “Vou levar esse assunto à administra??o da escola”, eu disse.

  "N?o vai adiantar nada, faz parte das novas políticas do novo diretor da academia. Ele é bem respeitado e de alto nível, trabalhou aqui e mundo afora como um instrutor famoso, a reputa??o dele vence metade da batalha quando se trata de ensinar, pode reclamar a vontade, n?o vai dar em nada ", ela diz.

  Ela n?o está mentindo. Por incrível que pare?a, isso n?o é mentira. Eu sei quando alguém mente.

  A academia permite essa merda ?

  “Fazemos um acordo, ent?o”, ela se levanta e me oferece a m?o.

  “Acordo?”

  “Sim, esquecemos esse assunto e viramos amigos, um novo come?o”, ela me oferece.

  “E se eu recusar?”

  “Ent?o seremos inimigos, vou atrás de Alice em todas as ocasi?es, vou persegui-la, vou perseguir qualquer e morder qualquer um com que você já tenha contato entre essas paredes, você n?o pode protegê-los 20 horas por dia 10 dias por semana”, ela me diz com um sorriso e uma promessa.

  Ela realmente vai fazer isso? n?o parece que ela está mentindo. Ponderando um pouco, vejo que ela tem raz?o, é muito mais conveniente deixar esse assunto passar do que escalar esse conflito. Mas e os meus sentimentos? E os de Alice?

  Olhei para Sophia, ela provavelmente sabe que eu sou alguém bem violenta quando provocada, ela tem tanta confian?a assim ? Ela definitivamente está acima do nível 150 para sua espécie. Eu ganho dela numa luta direta? Quantos problemas terei em fazer uma princesa imperial estrangeira minha inimiga?

  Que seja, vou dar a ela uma segunda chance. Apertei sua m?o.

  “N?o haverá uma próxima vez, essa é minha promessa para você, Sophia.” eu disse.

  “Sophia? isso significa que somos amigas agora?” ela sorri.

  "Eu n?o me importo muito de como me chamam” respondi.

  "Me chame de Sophia ent?o, Ariel" Sophie diz com um sorriso perigoso, esse sorriso causa uma rea??o no meu corpo por alguma raz?o.

  Charme de vampiro?

  Voltamos a comer,

  "Todas as vampiras s?o t?o gostosas quanto você?” perguntei, um pouco inquieta.

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  “Em geral, sim. Precisamos ser atrativos para nossas presas.” ela diz mordendo um peda?o de carne.

  "Sua Alt- Sophia, por que você veio para essa escola?, seu país natal é um império, com certeza deve ter uma academia como essa lá” perguntei e comi mais um pouco

  “Sim, mas eu queria vir pro estrangeiro, eu n?o quero me gabar, mas eu sou considerada um gênio la, uma princesa imperial n?o têm pouco status lá, e eu queria ter minha própria aventura, e quando soube que o novo diretor da Academia Real de Rihal era o Baxtorian, vim direto para cá aprender.

  "Ele é t?o famoso assim? "Perguntei, n?o sabia que o diretor era t?o respeitado.

  “Famoso por seus métodos um pouco extremos, eles resultam em bons profissionais qualificados” ela me diz se inclinando para frente.

  Um think familiar de metal-prato faz eu olhar para baixo, eu comi tudo ?, n?o faz nem meio hora! Estou indignada, essa comida n?o dura.

  “Hahaha", diz Sophia rindo da minha estupidez.

  "Você ainda n?o respondeu minha pergunta, Ariel” ela diz voltando a sua express?o normal

  “Qual ?” perguntei.

  “Sua ra?a, foi a primeira pergunta que fiz” disse ela

  “Sou uma Arqui-Quimera", digo a ela.

  “Você n?o parece nada como uma quimera” diz Sophia depois de me olhar de cima a baixo.

  "Vou me livrar de todo esse sangue,” eu digo, olhando as manchas de sangue nos meus bra?os.

  Vendo muitos alunos cochichando e olhando para nós, e isso está me incomodando a um tempo. N?o me importo se s?o alguns, mas quase todos ao nosso redor est?o prestando mais aten??o a nós do que eles mesmos.

  “Eu te acompanho" disse Sophia depois de perceber o mesmo que eu.

  Nos levantamos e fomos em dire??o ao dormitório, os dormitórios n?o s?o separados em homens e mulheres, os grupos em cada quarto mistura os dois gêneros, vi que a propor??o geral é 1 homem e 3 mulheres em cada quarto, todos num único e super enorme prédio de cinco andares, n?o deve ser menor que a mans?o do pai.

  Quando entramos no nosso quarto e deixamos os curiosos para trás, parece que meu corpo ficou mais leve, ouvindo o barulho da porta trancar com o giro da chave atrás de mim, percebi que n?o levei minha chave, dormimos com a porta aberta durante a noite? , rapidamente peguei minha chave que estava na cama e coloquei na minha bolsa do meu cinto.

  “Por que n?o tiramos a armadura?” A sugest?o de Sophia é genial, ficar de armadura o tempo todo é um inc?modo.

  Enquanto tiro a minha armadura de cavaleiro, Sophia também tira sua armadura de couro, tem uns cortes ali e aqui, mas sua pele por baixo está surpreendente limpa, sem ferimentos. Minha armadura n?o é complicada de remover, puxa um nó aqui e ali e pronto, me deixando apenas de roupa íntima com uma blusa leve por cima, fazendo o mesmo com o cinto da minha saia blindada e as botas e luvas, com Sophia fazendo o mesmo.

  “Ficar sem armadura n?o te faz sentir-se livre?” Concordei com as palavras dela, 100-200kg de a?o cobrindo o corpo por várias horas n?o pode ser saudável.

  Olhando para Sophia apenas com a roupa de baixo, n?o posso deixar de achá-la atraente.

  Cheirando….

  "Estou fedendo! eca! Irei tomar um banho rápido" digo a Sophia.

  "Vou com você, estou na mesma situa??o, n?o temos tempo para lavar nossas armadura, podemos apenas jogá-las na água.” diz Sophia, verdade, esfregar a armadura n?o deve ser divertido, tenho mais cinco partidas depois disso.

  "Você ganhou todas as suas partidas ?” perguntei à Sophia.

  "Ariel, quem você acha que eu sou ?, óbvio que eu n?o perderia para ninguém, minha habilidade é muito superior do que os nobres deste pequeno reino” ela se gaba.

  “Veremos….” eu digo, o que faz ela sorrir. A arrogancia dessa garota.

  Pegando nossas toalhas, roupas de baixo sobressalentes e nossas armaduras entramos no banheiro apenas com nossas roupas íntimas.

  "Apenas jogue elas na piscina", diz Sophia.

  Me sinto nostálgica, entrando aqui novamente, me lembra de um sonho que tive mais ce-

  Eu paro de pé antes de entrar na piscina, quando uma Sophia chega e me empurra por trás me fazendo cair enviando água para todo lado, a piscina tem apenas 2 metros de profundidade.

  Sophia e eu estamos a 3 metros de distancia um do outro, olhando para ela n?o posso deixar de ficar um pouco excitada, vendo Sophia nua na água, ela tem um corpo bastante maduro para uma adolescente. até demais.

  é mais sobre como uma gostosa que parece ser frágil, e isso está mexendo comigo. Ela tem todos os pontos certo para me pressionar. Sophia é de longe a aluna mais perigosa de toda a academia, exceto talvez alguns dos anos superiores.

  “Sophia, o que fez largar o conforto de uma princesa e se tornar uma guerreira?” perguntei enquanto me lavava.

  Sophia ri suavemente com uma voz adorável.

  "Você n?o entende, nós princesas em geral n?o queríamos ser deixados apenas para criar filhos ou ficar em casa, como princesa, eu seria mandada para me casar com algum príncipe ou rei, n?o queria apenas ficar lá como uma joia para todos verem, queria poder, poder de decis?o, um poder acima do meu parceiro.” diz Sophia com uma express?o de saudade.

  "A atual rainha é famosa por causa disso, sabia?" ela me diz.

  “O que tem ela?” perguntei, eu n?o a vi ainda. Toda a entrada no palácio foi como um relampago, num segundo eu entrei, tive meu título e no segundo seguinte, sai do palácio com Raphael como se algum monstro horrível estivesse atrás de nós.

  “Ela chegou ao poder atual se casando com o rei, é uma história conhecida em todo o continente, rei Rawell, rainha Rosália, ela era uma prostituta que uma vez dormiu com o rei, uma vez, uma vez foi o suficiente, ela estabeleceu domínio sobre seu corpo, e ele nunca mais se libertou, muitos dizem que ele merece, outros dizem que rosália é uma bruxa, agora o rei Rawell é praticamente um fantoche da rainha, ele sempre terá que servir as ordens dela, o resultado foi ela assumindo a posi??o de rainha, já que o rei n?o pode ir contra ela, ninguém no reino pode, o palácio que era sempre visitado, quase virou um local deserto, quase ninguém visita por medo de acabar como o atual rei, essa história se espalhou por todo o continente, fazendo o rei ganhar o título de Rawell, o Miserável.” Sophia diz.

  "A sociedade atual é patriarcal, mulheres n?o têm muita influência fora das fronteiras do reino, por isso, algumas mulheres da alta nobreza em todo o continente come?aram a tentar fazer o mesmo que a rainha, serem mais que uma decora??o, uma for?a própria."

  Quando Sophia terminou seu conto, ela já estava a meio metro de mim.

  “Hmmm, entendo essa frustra??o da parte sem poder, mas n?o seria melhor apenas nivelar ? ser nível mais alto que seu marido ?" eu pergunto.

  "Isso ainda n?o mudaria as coisas, mesmo com nível maior, por ser mulher ainda n?o vale tanto, a menos que eu seja de nível muito mais alto.” ela responde.

  Sophia encosta seu ombro no meu quando responde, quando ela chegou t?o perto? Uma formiga??o passa pela minha pele até chegar no meu cérebro, olhando para Sophia, a vejo me olhando, seus olhos vermelhos brilhando, sua pele branca no pesco?o que me faz querer morder. Tudo nela é t?o perfeito….

  "Ariel, posso pedir um favor para você?” ela pede, quando seus seios tentam engolir meu bra?o

  “D-Do que se trata isso?” eu gaguejei.

  “Temos mais de uma hora ainda, posso te abra?ar enquanto isso?” Sophia pergunta, seus olhos brilhando em magia e sedu??o, só posso me ver concordando com seu pedido.

  Ela faz, no momento que sou abra?ada, minhas asas se arrepiam, cauda de levante e aquela parte fica de pé, a sensa??o de Sophia me abra?ando é… Bom.

  Como se lesse meus pensamentos, Sophia sai no meu lado e fica de frente para mim, seu rosto no meu peito devido a diferen?a de altura, suas m?os entrela?adas no limite dos dedos na minha nuca, seus olhos vermelhos brilhantes junto com essa pele e labias vermelhos, por que você é t?o perfeita….

  Sophia n?o termina por aí, cruzando suas pernas no meu corpo embaixo d'água.

  Muito contato físico! Muito contato físico!

  "Ariel, você me ouve?” Sophia me pergunta, sinto que tem algo errado.

  "Eu ou?o, Sophia", eu disse. A temperatura está ficando mais alta.

  “Posso te morder? Estou enlouquecendo, por favor, por favor, te imploro, estou me segurando tanto e seu cheiro está me deixando louca…” ela me implora…. é o seu cheiro que me deixa louca.

  “Eu posso?” ela pede novamente.

  “Pode…” digo, o que tem de errado comigo?, é só mais uma mordida, comparado com o que já passei, n?o pode ser t?o ruim….

  Foi o que pensei antes de Sophia morder meu pesco?o, todas as minhas células enlouquecem quando o vampiro branco de alto escal?o me morde, se antes eu estava derretendo, agora virei um sorvete pronto para ser consumido, sinto ela sugando meu sangue, algo que n?o me importo já que tenho de sobra, n?o resisto a tenta??o e mordo ela no ombro, ficamos assim por um tempo, com ela tomando pequenos goles do meu sangue, eu n?o bebi o sangue dela, apenas a mordi, apreciando o gosto de sua carne.

  Ficamos assim, apreciando o gosto do sangue um do outro, até que tenhamos que parar para respirar.

  “chega….” diz Sophia, tirando seus dentes de mim, eu também tirei meus dentes dela.

  “Porra…. isso foi ótimo…." eu disse extasiada. O que acabamos de fazer?

  “Que tal terminarmos de nos lavar e sair?” Ela prop?s com o rosto ainda bêbado de excita??o e sangue escorrendo pelo queixo e pingando entre seus seios, onde se aglomera em uma pequena po?a.

  “Boa ideia...” concordo, já notando a mordida que Sophia abriu em mim se fechando lentamente pela minha regenera??o natural. Ainda conjuro meu halo por um segundo para fechar o ferimento.

  N?o aconteceu nada de mais depois daquilo, nós nos lavamos até tirar todo o sangue e suor, meu membro latejante e carente de aten??o, nem mesmo toquei, toda a cena foi um grande teste para ele.

  Terminando tudo que tinham para fazer no banho e saindo com armaduras molhadas e limpas, vestidas apenas de roupa íntima.

  "Parece que tirei um grande peso dos ombros depois desse banho” digo pegando minha roupa casual d o armário para colocar por baixo da armadura.

  "Espere um pouco, as armaduras ainda est?o molhadas, n?o precisa da roupa agora" Sophia me para com um m?o.

  Temos duas horas até come?ar as próximas partidas, penso olhando para o relógio em cima da porta.

  "Ariel, venha aqui, sente-se comigo" disse Sophia sentada na minha cama.

  Indo até ela e sentando ao seu lado, ela me pergunta.

  "Ariel, tu fez de novo." Ela me acusa, O que eu fiz?

  "O que eu fiz?, se fiz algo errado, me puna" digo calorosamente.

  "Você n?o respondeu a minha pergunta que fiz no refeitório" disse Sophia.

  "Desculpe, irei responder agora, sou uma Arqui-Quimera"

  Revelei

  "Tier V?" Ela me pergunta, apenas balancei a cabe?a em nega??o.

  "Tier Vi?" Ela me pergunta novamente, balancei a cabe?a em nega??o.

  "Tier VII?" Sophia grita de excita??o quando eu balan?o a cabe?a.

  Enquanto Sophia come?a a murmurar, e come?ar a falar coisas sem sentido, eu levo meus olhos até o espelho na parede.

  Dou uma outra olhada no meu corpo, percebo que devo ser bem atraente, coxas grossas, peito um pouco acima da média, pele branca. Se n?o fosse por meus dentes, asas enormes, cabelo grande selvagem e um rabo da minha altura, acho que já teria um namorado humano.

  Mas o maior b?nus s?o minhas orelhas que lembram algum felino ou pássaro do qual n?o sei o nome, elas s?o orelhas com todas certeza. Pensei acariciando elas um pouco.

  Olhando no espelho e reparando meus olhos pela primeira vez, nunca realmente me importei com minha aparência, sempre achei ela confortável, olhos com uma cruz dourada, pílula cinza e fundo branco.

  Olhando para o relógio na parede, temos uma hora ainda.

  Sophia volta a si e encosta sua cabe?a no meu ombro, me olhando com seus olhinhos, claro que entendo o que ela quer, nos deitamos, a temperatura n?o está quente nem fria, nos cobrindo com o cobertor.

  "Queria ficar assim por um tempo, até as lutas iniciarem novamente" disse Sophia aninhada no meu peito.

  "Ent?o fique" eu disse a ela, minha voz em um tom t?o carinhoso que eu n?o sabia que possuía.

  Quando Sophia passa suas m?os por baixo e acima do meu corpo me abra?ando, sinto aquela sensa??o novamente, me fazendo abra?á-la, como Sophia é meio metro mais baixa que eu, tenho que trazê-la um pouco para cima, seus olhos brilhantes e vermelhos s?o t?o charmosos….

  Charmosos….

  Charme!

  Quando tentei me libertar, "fique, por favor" , n?o consigo ficar irritada com ela usando suas habilidades, nem me libertar do seu aperto.

  "Ariel…." ela diz fingindo, e eu sei que é fingido, mas meu corpo n?o quer lutar, Meu corpo n?o me obedece!

  Ela conseguiu me atrair com maestria, quando vi, já estava na cama com ela, Sophia é perigosa!

  "Posso te fazer duas perguntas" ela diz com algo na voz que me obriga a dizer sim.

  "Pergunte quantas você quiser", digo. N?o sua idiota! Você é burra, Ariel? Ahhh! já sou um caso perdido de qualquer maneira. Serei eu t?o miserável quanto o rei?

  "Por que você é t?o alta, entendo que investindo em constitui??o aumenta a altura, ainda assim é humilhante , sou quase 100 níveis acima e n?o t?o alta quanto você." a voz sedosa e carinhosa me pergunta.

  "Investi mais de 800 pontos apenas em Constitui??o” digo, Sophia e eu estamos firmemente agarrados um ao outro, até minha cauda está puxando seu pequeno corpo para o meu.

  “Entendo… nem quero imaginar a sua quantidade de HP”

  “Algo próximo de 40.000", digo.

  Foi só por um momento, uma fra??o de segundo, mas Sophie hesitou e sua máscara de confian?a quase caiu.

  "A última pergunta, Ariel, você se tornaria minha namorada?” ela pergunta baixinho.

  A pergunta me pegou um pouco de surpresa, imaginei que Sophia já tinha essa vis?o de mim pelo jeito que ela se aproximou de mim hoje, eu já deveria ter esperado isso, ainda assim me surpreendeu.

  N?O! se reconponha Ariel!, n?o va para o lado negro! Lado branco e rosa no caso de Sophia.

  "Como posso saber que n?o está se aproveitando de mim?" Perguntei, depois daquela história do rei e da rainha, como posso n?o ficar em guarda?

  "Proponho um Desafio" ela disse, agora me olhando nos olhos, ela é linda demais.

  Como n?o percebi isso antes quando a vi pela primeira vez?

  "Como o que ?, te dou um desafio para testar seu amor por mim e se você completar eu te aceito como minha namorada ?"

  "Sim, se eu conseguir o primeiro lugar agora nesse torneio de posi??o, mesmo que eu tenha que te enfrentar na rodada final, Ariel, você promete corresponder ao meu amor por você?"

  Isso… sei que ela é forte, saiu das rodadas sem nem mesmo um único ferimento, ela estava bem e n?o parecia cansada, pode ser um desafio custoso, mas ainda confio na minha alta constitui??o.

  "Se você conseguir o primeiro lugar neste torneio de coloca??es, vou sair com você, caso tenha uma boa química entre nós, come?aremos a namorar." eu disse no limite da minha sanidade.

  "Você é adorável quando está assim" ela me diz com um pouco de abafo por estar cercada pelo meu suti?.

  "Assim como?" Eu perguntei, achei que minha aparência era intimidante.

  "Quando você está indefesa, encurralada ou com vergonha, seu rosto cora, suas orelhas caem dependendo do que estás pensando e acho isso muito adorável, da vontade de comer você toda." ela diz lambendo os lábios. Eu que deveria te comer!

  é t?o fofo assim?

  "Temos mais uma hora" , disse ela olhando o relógio.

  "Eu sei, quer fazer mais alguma coisa? ,por exemplo… acalmar seu amiguinho aqui embaixo!" Quando ela termina de dizer a frase, sinto suas m?os agarrarem meu membro e rapidamente perco o controle do meu corpo.

  "Sophia… creio que ainda n?o estamos nesse nível de intimidade, poderia soltar meu 'amiguinho'?" Pe?o a ela, mas n?o creio que ela fará isso.

  "Deixe-me brincar um pouco, você também deveria se aliviar de vez em quando, sen?o vai ficar pior para você" ela diz enquanto move suas m?os no meu membro.

  "Como pior? … E n?o podemos …. deixar essas coisas para depois…. do torneio?, ah..." eu gemo.

  "Seu ponto fraco é estranho, nunca conheci alguma ra?a que o ponto fraco é a sensa??o de prazer, mas, vou deixar essa passar com uma condi??o.” Sophia me oferece.

  “Me conte seus tra?os raciais, ou…. serei uma pessoa má com o seu ‘amiguinho’, “ diz ela apertando o amiguinho.

  Por que sou tenho que ser t?o vulnerável ao prazer?

  “N?o fa?a isso….. eu te conto…. mas precisa me prometer que n?o vai espalhar isso para ninguém….”

  “Prometo que levarei esse segredo pro meu túmulo.”

  Sua promessa n?o é muita garantia para mim, mas fazer o que.

  “Status” eu digo com um suspiro, derrotada por mim mesmo.

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